A primeira chamada de um telefone celular foi realizada no dia 3 de abril de 1973
Em 30 de dezembro de
Conversamos com alguns consumidores e poucos conhecem realmente os novos benefícios que a tecnologia propõe. Lucas Cruz, 20 anos, estudante de Engenharia, desconhece esses benefícios. Perguntamos a ele o que acha que vai mudar com a portabilidade, se acredita que será bom para o cliente e se a troca seria de fácil acesso. “Eu não sou muito chegado em celular, mas pelo visto vai haver certa facilidade, quer dizer, caso uma pessoa não goste do serviço de uma operadora, não vai ser mais obrigado a ficar nela”. Perguntamos o que ele faria caso uma operadora “enrolá-lo” para mudar de operadora, oferecendo “milhares” de serviços e promoções que antes não era divulgado. “Se ela (operadora) oferecer muitas promoções eu ficaria, não sou bobo, mas tem que ver o que a outra vai oferecer também”. E completa: “Vai ser difícil resistir às promoções”. Outra consumidora que entrevistamos, a Suzane Manzatto, 19 anos, estudante de Patologia Clínica já conhecia mais sobre o assunto. Perguntamos o que ela sabe sobre a tecnologia 3G, e ela disse: “As vídeo-chamadas e a facilidade de acessar a internet". Quanto à portabilidade, ela elogiou o serviço. “Uma das melhores coisas que aconteceu atualmente na comunicação foi a liberdade de escolha. As operadores vão ter que convencer os clientes a permanecerem usando seus serviços, assim oferecendo melhores condições. A troca acho que vai ser difícil, as operadores já demonstraram várias vezes o quanto é complicado bloquear um serviço”.
Não há a necessidade de contratar o serviço 3G. Ele é automático e depende da configuração e disponibilidade do aparelho. Vale ressaltar que não basta o aparelho ser apto a rede 3G, é preciso haver rede disponível para tal. Diversos aparelhos são 3G, dentre eles Nokia N95, BlackBerry Storm, HTC Diamond.
A TIM Celular apresentou uma atitude reativa em relação à portabilidade numérica, ou seja, aguardou o início do decreto da lei entrar em vigor para então fazer os ajustes em sua estratégia.
O início desta preocupação foi representado pela criação de uma frente de trabalho integrada entra diversas áreas para focar o cliente que solicitou a portabilidade numérica para outra operadora. Dentre os principais representantes temos as áreas de Marketing, CRM (Customer Relationship Management) e Vendas. Com esta fomentação de peças chave do processo tivemos três ações que serviram de pilar para a identificação de potenciais saídas e a recuperação do Market Share:
b) Criação de célula de atendimento especializada em portabilidade, recebendo as solicitações e realizando contato com os clientes que desejam sair;
c) Massificação da ação de vendes por telefone (telemarketing) para identificar clientes de outra operadora que desejam mudar.
Em relação à liberdade por meio da portabilidade numérica e aparelhos desbloqueados, podemos considerar que mesmo antes desta nova realidade uma tendência se anunciava, onde o diferencial para ganho de vantagem competitiva no segmento de telecomunicação é o atendimento ao cliente.
3. Na internet, o cliente tem mais facilidade quanto aos planos e promoções que a operadora fornece por ter mais detalhes disponíveis. Em outros meios como a TV, que atinge a massa, o serviço por vezes não é bem informado, para saber mais tem que entrar no site mesmo. Qual o verdadeiro objetivo das operadoras concentrarem as maiores informações na internet, se nem todos - com baixa renda - podem acessar? Um modo de atingir um público específico para tais promoções?
Podemos citar duas situações distintas em seu questionamento (se o entendi bem). O primeiro diz respeito à forma com que a mensagem é transmitida e o outro está relacionado com a segmentação estratégica da promoção.
Em relação ao formato da mensagem, trata-se da proposta das propagandas atuais. É preciso ir direto ao ponto em um curto espaço de tempo, já que o custo para manter uma propaganda depende, dentre vários fatores, do tempo do comercial. Outro fator está relacionado com a estrutura da mensagem, onde para prender a atenção do consumidor ou comprador, é necessário identificar uma oportunidade e instigar a vontade, não necessariamente explicar o detalhe das promoções. Explicação esta que pode ser concedida com calma e vagar na loja ou internet, meios mais customizados e completos.
Quando abordamos o posicionamento do serviço prestado (entende-se por isto promoções, aparelhos e a própria marca) não há uma relação com foco, mas sim com a maioria dos clientes pós-pago (elegíveis a maioria das promoções) que tem acesso a internet. Neste cenário, não podemos maximizar a visão, pois temos em torno de 70% da carteira de clientes como pré-pago, que merecem a atenção especial das lojas.
A rede 3G da TIM ainda não está disponível para todo o país. Algumas capitais mais distantes, com quantidade de clientes que utilizam menos acesso a internet ou com menos condições financeiras, a TIM ainda trabalha para essa implantação. Da mesma forma acontecem com as outras operadoras, as mesmas não possuem a cobertura nacional completa.
A comodidade é o controle que o cliente possui sob sua fatura, determinando qual o valor será gasto pela devida utilização, além da utilização de uma rede instável, mesmo na EDGE ou na 3G.
Este é um serviço que está em fase de crescimento, assim como aconteceu com a nossa banda larga no ano de 2007. Com esse serviço é para atingir não somente a massa de classe média, mas também a classe baixa, temos que primeiramente divulgá-lo para que os mesmos possam se interessar e então conhecer e adquirir o serviço. Com isso, criando hábito da utilização que ainda não possuem.
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